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Média móvel de novos casos de Covid-19 atinge marca recorde pelo 12º dia consecutivo

Com avanço da variante ômicron do coronavírus, Brasil registrou mais de um milhão de infecções no período de uma semana pela primeira vez desde o início da pandemia

O Brasil registrou 179.816 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com o avanço da variante ômicron do coronavírus, o país atingiu mais de um milhão de infecções no período de uma semana pela primeira vez desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, foram 1.305.447 registros, um .aumento de 39% em relação à semana anterior, que acumulou 933.452 casos entre 16 e 22 de janeiro. A média móvel de casos subiu para 186.492, um recorde registrado pelo 12º dia consecutivo. Ainda de acordo com o Conass, foram registrados 640 mortes neste sábado, 29. Com isso, o país alcançou a marca de 626.524 vítimas fatais da doença.

Brasil bate recorde de casos pelo 3º dia seguido e registra quase 800 mortes por Covid-19

O Brasil registrou 799 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) desta sexta-feira, 28. É a maior marca desde 20 de agosto, quando 807 pessoas morreram em decorrência do coronavírus. Também foram contabilizados 269.968 casos da doença, recorde de infecções pelo terceiro dia seguido. A média móvel de óbitos nos últimos sete dias é de 474, indicando uma leve alta. Já a média de casos nesta semana chegou a 183,289 e segue em preocupante ascensão. Segundo o Conass, o Brasil já registrou, ao todo, mais de 25 milhões de casos e 625.884 mortes por Covid-19.

Com a disseminação da variante Ômicron, mais contagiosa, o país enfrenta um cenário de hospitais lotados e falta de testes. De acordo com o último boletim divulgado pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), seis Estados (Pernambuco, Espírito Santo, Goiás, Piauí, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul) e o Distrito Federal têm mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. A situação mais preocupante é do DF, com 98% de ocupação. Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou hoje a venda de autotestes, uma solicitação do Ministério da Saúde a fim de aumentar a capacidade de testagem no país.

fonte e imagens: google e jovenpan